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CBA inaugura linha de tratamento de sucata na Metalex e finaliza centro de reciclagem para ampliar a produção de alumínio de baixo carbono

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4/04/24

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Produção de tarugo, que pode chegar a 90 mil toneladas/ano, terá até 80% de sucata na sua composição, contribuindo para a redução de emissões de gases do efeito estufa

A CBA – Cia. Brasileira de Alumínio, empresa referência na produção global de alumínio de baixo carbono, está ampliando sua atuação no segmento de reciclagem, com a inauguração, nesta terça-feira (03), de uma nova linha de tratamento de sucata na controlada Metalex, em Araçariguama (SP). A empresa também está concluindo o seu primeiro centro de reciclagem próprio.

O investimento permite aumentar a utilização de materiais recicláveis na produção de tarugos, com sucata de obsolescência e pós-consumo. Nesse processo, o alumínio é separado de outros componentes, como ferro físico, borracha, plástico, madeira, resíduos de construção civil, e preparado para manter o maior nível de pureza ao material reciclado.

“O tarugo produzido na Metalex terá até 80% de sucata em sua composição, reduzindo consumo de matéria-prima (bauxita), de energia e de emissões de gases do efeito estufa”, afirma Alexandre Vianna, Diretor do Negócio Primários, da CBA. Hoje, essa composição é de 65% de sucata, e 35% de alumínio primário.

A linha de tratamento de sucata complementa o projeto da Companhia de ampliar a produção de tarugos de 75 mil para 90 mil toneladas/ano na Metalex, com a instalação de um forno Sidewell concluída no final de 2021. O investimento soma R$ 115 milhões e faz da CBA um player importante no segmento de transformação da sucata de alumínio na América Latina.

Além dos ganhos em eficiência e produtividade, a redução de impactos ambientais será expressiva. O investimento vai garantir uma diminuição ainda maior das emissões de CO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalente) na produção, o que significa a oferta de um tarugo mais sustentável. Segundo Vianna, a CBA pretende alcançar a meta de emissão de GEE de 1,4 t CO2e na unidade Metalex para cada tonelada de alumínio produzido até 2030, de acordo com sua estratégia de descarbonização. Atualmente, na produção de alumínio mundial, as emissões de escopo 1 e 2 da cadeia do alumínio primário (da mineração até a fundição) correspondem a 15 toneladas de CO2 equivalente para cada tonelada de alumínio produzido.

“Já na CBA, a média dos nossos produtos fundidos tem uma emissão de 2,97 t CO2e por tonelada, considerando o uso de 31% de sucata e 69% de alumínio primário de baixo carbono. Quando olhamos para a produção do alumínio líquido, que é uma das etapas eletrointensivas da produção, o índice de

emissões da CBA já é quatro vezes menor que a média mundial, pois usamos energia de fontes totalmente renováveis, proveniente de 23 hidrelétricas e 2 parques eólicos, e implementamos tecnologias que contribuem significativamente com a redução”, destaca Vianna.

Centro de Reciclagem – Juntamente com a nova linha de tratamento de sucata, a CBA está reforçando as fontes de captação de sucata, com a criação do primeiro Centro de Reciclagem próprio, o que permitirá receber toda a gama de sucata pós-consumo (ou de obsolescência) existente no mercado, tanto nacional como internacional.

“O Centro será importante para diversificar as fontes e os tipos de sucata a serem utilizadas para abastecer a totalidade da demanda, mas manteremos nossa estratégia de valorizar os demais canais”, informa Roseli Milagres, Diretora de Supply Chain e Compras, da CBA. De acordo com a executiva, a empresa usa na reciclagem a sucata de clientes e da própria CBA, proveniente do processo produtivo, além de sucata comprada no mercado, importada e adquirida via parcerias.

O Centro de Reciclagem irá receber a sucata e enviá-la, já preparada, não só para a Metalex usar na produção de tarugos, mas também para outras unidades da CBA, em Alumínio (SP) e de Itapissuma (PE), além da Alux do Brasil (SP), um dos principais fornecedores de alumínio secundário do país, com capacidade instalada de 46 mil toneladas por ano. No ano passado, a CBA concluiu a aquisição da empresa para entrar no segmento de ligas de alumínio a partir de sucata, nos formatos líquidos ou lingote para setores automotivo, construção civil e utensílios domésticos.

Estratégia 2030 - Metalex e Alux do Brasil terão participação importante no plano estratégico da CBA para aumentar sua produção e preservar a competitividade, dentro de uma jornada de descarbonização e atuação social. Uma das principais metas da Estratégia ESG 2030 da CBA consiste na redução de 40% das emissões de gases do efeito estufa até o final desta década, considerando desde a etapa da mineração da bauxita até a fundição. Até o fim de 2022, a Companhia havia reduzido 26,1%, considerando 2019 como ano-base.

“A demanda por alumínio reciclado está aumentando em diversos setores, como veículos, construção civil e energia elétrica, bem como pelo consumidor final, impulsionada por uma maior consciência das pessoas e governos”, observa Milagres. E razões não faltam. O alumínio é um metal com amplas vantagens no processo de transição energética, pelas suas características, como leveza, resistência, é um bom condutor de energia, entre outras. Pode ser reciclado infinitas vezes e, nesse processo, consome apenas 5% da energia quando comparado à produção do alumínio a partir da bauxita.

Mas os benefícios do alumínio vão além. A reciclagem do metal permite geração de valor em toda a cadeia do alumínio e tem forte impacto social por meio do

fomento desse mercado, atuando junto a cooperativas e associações, com geração de empregos. “Também queremos contribuir para a reciclagem ainda mais sustentável, ajudando na inclusão digital das empresas e promovendo alianças, porque juntos podemos fazer o mercado crescer e se desenvolver”, enfatiza Milagres.

Sobre a CBA

Desde 1955, a CBA - Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida através de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.

Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e ingressou na carteira do ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial - no seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$ 8,8 bilhões em 2022 e R$ 1,6 bilhão de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade. Quer saber mais? Acesse www.ri.cba.com.br

Atendimento à Imprensa - CBA - Agência Fato Relevante [email protected] Giulia Castro - [email protected] | (11) 9.7575-0225 Cleide Rodriguez - [email protected] | (11) 9.9935-0102 Lucíola Correa – [email protected] | (62) 9.8135-1670 Érika Ferreira – [email protected] | (11) 975654-9236 Fernando Rubino - [email protected] | (11) 9.8268-2838

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